sábado, 5 de novembro de 2016

42 - SINAIS DOS CRENTES


Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.”
            As Escrituras ensinam que Cristo quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de Deus. “E, CHAMANDO os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.” (Mt 10.1; Mc 3.13,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
            Estes sinais (Gr semeión), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de Deus chegou à terra com poder e que o Senhor Jesus vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando entre eles e através deles.
            Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno) ocorreu na igreja primitiva:
a)      Falar novas línguas: “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14);
b)      Expulsar demônios: “E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos; os quais eram todos curados.” (At 5.16; 16.18; 19.11,12);
c)      Escapar da morte por picada de serpente: “E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão. E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, diziam uns aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a justiça não o deixa viver. Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal.” (At 28.3-5) e
d)      Curar os enfermos: “... e muitos paralíticos e coxos eram curados.” ( At 8.7; 7.1-7; 9-33,34; 14.8-10; 28.7,8).
      Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de Jesus. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de Jesus.
      Os discípulos de Cristo não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47; At 1.8), mas também concretizar o reino de Deus, como fez Jesus ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
      Jesus deixa claro em Marcos 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que em obediência a Cristo, dão testemunho do evangelho e  reivindicam as suas promessas.
      A ausência desse “sinais” na igreja, hoje, não significa que Cristo falhor no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme Jesus declara, está na vida dos seus seguidores “E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei eu convosco, e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.” (Mt 17.17).
      Cristo prometeu que sua autoridade, e poder, e presença nos acompanharão à medida que lutamos contra o reino de Satanás. Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e  pela operação de sinais e milagres através do poder do Espírito Santo.

Amem!

Erivelton de Jesus

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