Js 6.21:
“E tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio da espada, desde o
homem até a mulher, desde o menino até ao velho, até ao boi e gado miúdo e ao
jumento.”
Antes de a nação
de Israel entrar na terra prometida, Deis tinha dado instruções rigorosas
quanto ao que deviam fazer com os moradores dali. Devia ser totalmente
destruídos. “Porém, das cidades destas
nações, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego
deixarás com vida. Antes, destruí-la-ás totalmente: aos heteus, aos amorreus, e
aos cananeus, e aos fereseus, e ao heveus, e aos jebuseus. Como te ordenou o
Senhor teu Deus.” (Dt 20.16,17)
O Senhor repetiu
essa ordem depois dos israelitas atravessaram o Jordão e entraram em Canaã. Em
várias ocasiões, o livro Josué declara que a destruição das cidades e dos
cananeus pelos israelitas foi ordenada pelo Senhor. (Js 6.2; 8.1; 10.8). Os
crentes do novo concerto freqüentemente argumentam sobre até que ponto essa
destruição em massa de seres humanos é corrente com outras partes da Bíblia
como revelação divina, que tratam do amor, justiça de Deus e do seu repúdio à
iniqüidade.
A destruição de
Jericó é um relato do justo juízo divino contra um povo iníquo em grau máximo e
irremediável, cujo pecado chegara a atingir sua plena medida. Noutras palavras,
Deis aniquilou os moradores daquela cidade e outros habitantes de Canaã porque
estes se entregaram totalmente à depravação moral. A arqueologia revela que os
cananeus estavam envolvidos em todas as formas de idolatria, prostituição
cultual, violência, a queima de crianças em sacrifícios aos deuses e
espiritismo, conforme Dt 12.31 e 18.9-13: “Assim
não farás ao Senhor, teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor e que
ele aborrece fizeram eles aos seus deuses, pois até seus filhos e suas filhas
queimaram com fogo aos seus deuses”, “Quando entrares na terra que o Senhor,
teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conformes as abominações daquelas
nações. Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou sua
filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem
encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem
mágico, nem quem consulte os mortos, pois todo aquele que faz tal coisa é abominação
ao Senhor, teu Deus, as lança fora de diante de ti. Perfeito serás como o
senhor teu Deus.” Deus com sua onipotência sabia se o povo seu se
misturasse com aquelas nações como é falado em Josué 23.12,13, eles adotariam
aquelas práticas infames e vergonhosas. E nesses versículos estão falando dos
cananeus, que tendo Baal como uma das deidades masculinas principais. A
religião deles promovia a prostituição cultual, tanto de homens como de
mulheres, e o culto em si consistia em orgias sexuais degradantes. Seis
profetas e sacerdotes oficialmente assassinavam, nos templos, criancinhas
recém-nascidas em sacrifícios os seus deuses. No NT, Deus continua conclamando
seu povo, da mesma forma, a separar-se do mundo ímpio.
A destruição
total dos cananeus era necessária para salvaguardar Israel da destruidora
influência da idolatria e pecados dos cananeus. Deus sabia que se aquelas
nações ímpias continuassem a existir, ensinariam os israelitas “a fazer conforme todas as suas abominações,
que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor, vosso Deus” (Dt
20.18). Este versículo exprime o princípio bíblico permanente de que o povo de
Deus deve manter-se separado da sociedade ímpia ao seu redor.
A destruição das
cidades cananéias e seus habitantes demonstram um princípio básico de
julgamento divino: Quando o pecado de um povo alcança sua medida máxima, a misericórdia
cede lugar ao juízo. Deus já aplicara este mesmo princípio, quando do dilúvio e
da destruição das cidades iníquas de Sodoma e Gomorra.
A história
subseqüente de Israel confirma a importância desse princípio e da ordem divina
de que todas as nações pagãs fossem destruídas. Na realidade, os israelitas
desobedeceram ao mandamento do Senhor e não expulsaram completamente todos os
habitantes de Canaã. Como resultado começou a seguir seus caminhos detestáveis
e a servir aos seus deuses e ídolos, conforme Jz 1.28 e 2.2,17. O livro de
Juízes é a história daquilo que o Senhor fez em resposta a essa apostasia.
Finalmente, a
destruição daquela geração de cananeus tipifica e prenuncia o juízo final de
Deus sobre os ímpios, no fim dos tempos. O segundo e verdadeiro Josué da parte
de Deus, isto é, Jesus Cristo, voltará em justiça com os exércitos dos céus a
fim de julgar todos os ímpios e de batalhar contra eles (Ap 19.11-21). Todos
aqueles que rejeitarem a sua oferta de graça e de salvação e que continuarem no
peado, perecerão assim como os cananeus. Deus obterá rodas as potências
mundiais e estabelecerá na terra o seu reino da justiça.
AMÉM!!!!!!!!
Fontes: Bíblia de Estudos Petencostal
Erivelton de Jesus
Nenhum comentário:
Postar um comentário