segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

DINHEIRO: O QUANTO É O BASTANTE?


VÍRUS DO SÉCULO XXI
                Êx 36.6: “Então mandou Moisés que proclamassem por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher, faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais”
Introdução:
                Nunca foi com toda a certeza tão difícil ser cristão como hoje o é. Vivemos um período de muitos contrastes e incertezas. Não sabemos como a Igreja irá acordar amanhã de manhã com qual a ênfase, com qual a direção, com qual a novidade, com qual a moda. E os cristãos também têm tomado rumos semelhantes em suas vidas. Meu amado (a) é possível sim, que você tenha uma fé viva, autêntica e vibrante nessa presente geração. Se eu cuidar com os meus conceitos, deixar de lado a carne e viver só para Ele, o Senhor Jesus Cristo!
                Quando nos convertemos tudo é as mil maravilhas, queremos fazer e acontecer. Ah! O primeiro amor é algo maravilhoso e contagiante na vida de qualquer um de nós. Mas infelizmente quando o tempo vai passando a nossa tendência humana é a de nos afastarmos de nosso Senhor.
                O mal vem contra nós como através de seus agentes, trazendo doenças, enfermidades, sintomas que são espirituais. São os vírus deste mundo! Agentes mundanos, que penetram em nossas vidas e nos contaminam, são mais letais que as doenças mais avassaladoras. O vírus é um minúsculo fragmento que não possui vida própria em si mesmo. Então ele precisa de um
corpo vivo para entrar e crescer dentro dele. Ele entra sem percebermos. Existe então a fase de incubação e de repente quando vamos nos dar conta e reparamos nos sintomas, o mal já está instalado e alojado, e a única forma de vencê-lo é fortalecer o corpo para que produza anticorpos e possa destruir os vírus. Da mesma forma agem os vírus e doenças deste mundo que atacam nossa vida espiritual. Somos primeiro infectados e não notamos, depois então
começam aparecer os sintomas da doença, então também a única maneira de vencer é fortalecer nosso ser com o antídoto único e certo: A Palavra de Deus. A partir de agora quero falar um pouco sobre isso e ver se temos sido infectados, é imperioso que saibamos como agir, para detectar isso em nossa vida, e ver o caminho para que possamos ser curados.
                Muitas são as filosofias deste século que tem enfermado a Igreja do Senhor Jesus Cristo, veja algumas delas aqui: materialismo, ativismo, individualismo, conformismo, relativismo e secularismo. Infelizmente muitos têm estado infectados por esses vírus.

Materialismo: “Eu sou o que obtenho!”
            Seu ataque é fulminante, pois vem direto ao coração do homem. Ele destrói nossa maior defesa que é a fé. ‘Acabo tornando-me fruto daquilo em que eu creio, e sem fé é impossível agradar a Deus!’. O materialismo é como uma doença maligna que se alastra, pois a principio
trabalho para suprir minhas necessidades básicas e de minha família, depois cada vez mais e mais quero obter coisas e bens para satisfazer essa obsessão doentia. Meu tempo começa a girar todo em torno de minha obsessão pelo material e não tenho mais tempo nem ânimo para servir a Deus, torno-me um ergolatra (adorador do trabalho). Minha vida é viver para possuir, obter, tomar posse, ser dono, ser proprietário etc.

Ativismo: “Eu sou o que faço!”
            Está é a frase que expressa muito bem esse vírus: ‘eu sou o que faço!’. Ativismo tem a ver com ir, andar, fazer, acontecer, sempre verbos presentes e ativos, que não são maus em si, mas que podem nos levar a doença do ativismo.
            O ativismo é um ‘modus vivendi’ que se propõe a ser e acontecer pela força da ação. Nele a noção de êxito e sucesso está intimamente ligado à atividade. Fazer algo é o
mais importante e o que vale. Não precisamos mais contar com Deus eu é que tenho as rédeas de tudo agora porque eu me torno o ‘bam bam bam’ do assunto. É trabalhar sem parar, sem meditar, é pressão nos filhos, nos empregados, no patrão, nos colegas, no trânsito, nas ovelhas , nos irmãos, nos discípulos, na esposa (o), na família é um frenesi e uma busca da ‘perfeição’
pela ótica humana. Sempre há uma sensação de urgência e de forma alucinada e tirânica se está sempre fazendo coisas que irão nos levar ao sucesso dos empreendimentos. Com tudo isso os relacionamentos com Deus e com as pessoas se tornam cada vez mais mecânicos, rápidos e desnecessários. No ativismo eu nunca estou satisfeito com os meus rendimentos, e estou sempre em busca de mais, mais e mais, é o caminho do stress, da desilusão, da queima da alma, do apagar do espírito e do sacrifício do corpo em prol do Fazer.

Individualismo: “Eu sou mais eu!”
            Este é o mal dos tempos modernos, ao mesmo tempo em que temos a maior possibilidade da história de nos comunicar e nos relacionar uns com os outros, usando a tecnologia que está a nossa disposição, internet, telefone, fax, e-mail, icq, messenger, celulares, videofone, etc. Estamos diante de uma das maiores crises de relacionamentos da história, porque o individualismo tem nos roubado isso. O individualismo tem ojeriza à comunhão e ao estar junto e se relacionar. No individualismo eu sou a minha fonte de prazer, o ‘eu fazer e fazer sozinho e para mim’, o eu, mim, comigo são os pronomes mais usados pelo individualista.

Conformismo: “Eu sou o que os outros querem que eu seja!”
            O quarto grande mal que assola a Igreja e muitos de nós é o conformismo. O conformismo não se preocupa se são verdadeiras ou não as nossas convicções e nem se vivemos ou não a verdade, mas antes, viver para agradar a todos quantos venham a fazer minha vontade, e que causem pressão de grupo em nós. O conformismo tem muito a ver com a queda da autoestima, quando achamos que os outros estão fazendo uma avaliação negativa a nosso
respeito, muitas vezes temos a tendência de fazermos coisas para agradar pessoas e não por que achamos ou que seja certo ou errado fazer aquilo.

Relativismo: “Eu sou o que eu desejar ser!”
            Este é um dos maiores inimigos de nossa vida cristã e da Igreja. O relativismo é filosófico e atua no campo da mente, das idéias, do pensamento, e da declaração de fé, é sutil, perigoso, quer destruir a fé, a verdade e a moral do homem.
            O vírus do relativismo é um estopim para todos os demais vírus adentrarem em nossa vida. Repare só nesses exemplos: quando eu não tenho bases bíblicas sólidas para minha fé acabo crendo no que os outros crêem e fazendo o que os outros fazem, isto é o conformismo; outro exemplo é quando eu creio no que eu quero crer, isto é individualismo; ou quando quero apenas crer no que me trará bens e ‘prosperidade’, isto é então o materialismo; ou quando não tenho convicções fortes e verdadeiras para viver a vida cristã e encho a minha vida de programas, me torno então adepto do ativismo. Esses são exemplos de como minha vida pode ser influenciada pelo relativismo e o mal nele contido.

Secularismo: “sou auto-suficiente e não preciso de Deus!”
            Infelizmente se para muitos ‘cristãos’, se fosse dito que Deus morreu ou que Ele desistiu de continuar com a Igreja, isso seria apenas mais uma coisa em suas vidas! Algo sem importância, trivial, assim tem sido o cristianismo de muitos. Um cristianismo secularizado, em que Jesus Cristo é apenas mais um adereço dentro de uma religião. O vírus do secularismo é venenoso e altamente contagioso, pois ele atua distorcendo nossos conceitos sobre Deus.
            O secularismo nos assusta e nos faz ver o mundo de forma que, tenhamos medo de fazermos a vontade de Deus: ‘Traz para mim a visão de que se fizer à vontade de Deus, isso me levará a andar num carro velho, com cara de rabugento, com filhos me esperando em casa com o nariz correndo, uma esposa com os cabelos desgrenhados de avental de cozinha e suja de comida, morando numa casa velha e com goteiras, trabalhando em um empreguinho e possuindo um patrão chato’. Mil vezes não, Deus não têm planos estáticos para você e sua família, mas ao contrário à vontade de Deus é
boa, agradável e perfeita. O secularismo diz: ‘eu não quero um Deus que me limite, creio em Deus, mas quem escolhe o meu destino e faz ele sou eu mesmo!’
            É hora de reagirmos. De dizermos não a tudo o que se interpõe entre nós e nosso relacionamento com Ele. É hora de gente de coragem se levantar e dar um basta. É hora de deixar de fazer corpo mole. Esse é o nosso tempo, o tempo de gente de Deus, entrar na história e fazer aliança e pacto com Deus. Devemos definir e dizer: “Deus eu estou pronto para fazer o que Tu queres que eu faça. Usa-me segundo a Tua vontade, quero ser Teu soldado nessa geração”!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

59 - A Ressurreição do corpo

A RESSURREIÇÃO DO CORPO 1Co 15.35: “Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?” A ressurreição do corpo é uma ...